quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Snow angel


Snow angel Originally uploaded by PQz

Acabou o MBA. Foi um ano alucinante, até alucinado. Tudo passou a correr, quase sempre à velocidade do próximo avião a caminho de um destino novo, raramente à velocidade das aulas (sim, também havia aulas). Em jeito de lista de compras e para dar uma ideia da loucura que isto foi, a lista dos 23 países em que estive:

Países novos (17):
- Austrália
- Bósnia
- Brunei
- Cambodja
- Croácia
- Filipinas
- Indonésia
- Liechtenstein
- Malásia
- Rússia
- Sérvia
- Singapura
- Sri Lanka
- Suécia
- Suíça
- Tailândia
- Vietname

Regressos (6):
- Alemanha
- China
- Espanha
- França
- Portugal
- Reino Unido

Para fechar, uma fotografia tem o enorme benefício de resumir as principais três coisas que não tenciono repetir depois deste ano: frio, calma e França.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

I'm on the night train


I'm on the night train Originally uploaded by PQz

O fim deste ano traz consigo o princípio de muitas coisas. Diria até que de momento é a única certeza que tenho: tudo será novo. Sinto-me algures entre a vida em Lisboa e a vida no resto do mundo, onde pelo meio tenho os planos que ainda não consegui fazer. Mas tenho sorte, já sei com quem quero estar e isso dá-me a felicidade de saber que não tarda nada é de manhã outra vez.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Singapura


Singapura Originally uploaded by PQz

Digo hoje adeus a Singapura. Daqui a poucas horas estarei no ar, dentro de um avião da Qantas rumo a Londres, ou à Europa, que visto daqui tudo aí é muito parecido e muito perto.

Foram uns 6 meses bem passados, talvez os mais preenchidos até hoje. Aprendi que há limites para o que se pode aprender, há limites para a curiosidade ("sim, mais um templo, mais um Buda, mais uma língua"), mas não há limites para se ser feliz nem para se ter sorte. Levo para França o que de melhor me aconteceu em Singapura (os amigos e o amor). Deixo em Singapura as saudades, a vontade de voltar e até um bocadinho do coração.

Agora se não se importam vou sair da escola pela última vez, comprar o meu último sumo de durião, fazer as malas e zarpar.

terça-feira, 23 de junho de 2009

What's up, doc?


What's up, doc? Originally uploaded by PQz

Então, a saber o que se passa por aqui. Os últimos quatro fins-de-semana levaram-me a quatro destinos diferentes, todos bons.

Entretanto mudam-se os planos e as vontades. Vou a Portugal passar uma semana lá para o meio de Julho. Depois disso 6 semanas na Alemanha a dar a ajuda possível para um mundo melhor. Últimos quatro meses do ano nos arredores de Paris.

E gosto muito da minha Clara.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Casa dos bicos


Casa dos bicos Originally uploaded by PQz

Sydney era a cidade que faltava da triologia que existe na minha cabeça: São Francisco - Cidade do Cabo - Sydney.

Achar que conheço qualquer uma dessas cidades é tão razoável como achar outra coisa qualquer pouco razoável. Mas não posso deixar de ter uma favorita, uma primeira paixão e aquela onde quero viver.

Nas últimas semanas Sydney foi entrando na minha vida. A cidade está vista, provavelmente não de vez. A outra novidade já se foi espalhando por si.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Linhas, velocidade e muito barulho


Linhas, velocidade e muito barulho Originally uploaded by PQz

A vida aqui acontece a uma velocidade diferente do que acontece no resto do mundo. O tempo voa, tudo é acelerado e ruidoso. Kuala Lumpur, Jacarta, Sydney, para onde a seguir?
E há as novidades, raramente muitas, mas muitas vezes boas. Estou contente, e isso é importante.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Drama queen


Drama queen Originally uploaded by PQz

Ontem voltei às entrevistas de emprego. Entre fusos horários, paixões antigas e honestidade qb, estive das 9 às 10.30 da noite a falar em alemão sobre lâmpadas, pedidos de dados e a vida.

E continua a ser divertido.

domingo, 22 de março de 2009

Escapadinha


Escapadinha Originally uploaded by PQz

Este ano em Singapura serve para muita coisa, se é que serve para alguma coisa. É uma dúvida frequente se o custo obsceno de estar aqui vale mesmo a pena. Que sim, que é um óptimo investimento, que se aprende muito, que se conhece muita gente. Sim, há-de abrir muitas portas no futuro. E, claro, que boa oportunidade de viver na Ásia e conhecer coisas novas. Mas não estou convencido, mutio. Como vai acontecendo mais do que devia, é fugir para a frente, procurar sempre uma alternativa melhor, quase sempre melhor porque é uma alternativa.
Mas aqui deste lado do mundo escapa-se de muita coisa. Escapa-se infelizmente de coisas que fazem falta à felicidade. Hoje, por exemplo, estou cheio de vontade de ir almoçar à Gulbenkian. Ontem era uma amiga em Berlim que precisava de um abraço. E eu aqui, longe de tudo. De tudo não será, que também há aqui coisas boas que mais tarde me farão falta. É bom quando as novas paixões não substituem as antigas. E se ao menos eu soubesse dançar...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Em Batangas como na Costa da Caparica


Em Batangas como na Costa da Caparica Originally uploaded by PQz

Falei aí para baixo da experiência de Malaca, mas em todos os outros sítios a que fui encontrei um bocadinho de Europa, ou de casa, para ser mais exacto no sentimento e menos exacto na geografia. Sim, dizer que encontro Europa é injusto. O que me faz sentir bem não tem muito a ver com o sítio em que nasci. Bem, o que eu queria dizer já não sei bem o que era. Se calhar era só voltar a confirmar que estou em casa aqui. E que isso continua a parecer irreal.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A um passo do Paraíso


A um passo do Paraíso Originally uploaded by PQz

À medida que o tempo passa, Singapura é cada vez mais a minha casa e o sudeste asiático o meu destino normal para passeios de fim-de-semana. Há uns tempos a malta juntou-se e alugámos uma ilha privada por três dias. Tudo muito normal. Uma amiga diz-me que somos estudantes que vivem como milionários e viajam como reformados E que estranho que é esta vida ser confortável, aceitável. E que estranho é pensar que não foi sempre assim e que não será sempre assim. Não, Pedro, Banguecoque não estará sempre a 2 horas de distância. Ainda não fui lá, é o problema dos sítios que são já ali.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

I love the food


I love the food Originally uploaded by PQz

Já falei da comida portuguesa no Oriente. Mas também há a comida do Oriente. E que boa que é a comida do Oriente. Ainda não percebi se mais ou menos saudável, dificilmente serei capaz de de decidir se é mais ou menos saudável. Mas sei que gosto. Cada refeição é um misto de aventura, descoberta, aprendizagem e prazer. Gosto da comida lá de cima, preparada para os pauzinhos. A comida cá de baixo vai de garfo e colher. Isso das facas é para cozinheiros fechados em cozinhas.

Estas almôndegas ("meat balls" é tão mais genérico e descritivo) eram deliciosas. Tive direito a três refeições em Phnom Penh. Na primeira deixei que o Lonely Planet me levasse para os que eles diziam ser o melhor restaurante Khmer. Fiquei desiludido. Para almoçar no dia seguinte escolhemos um restaurante da lista "Eating for a cause". Já que vou comer, porque não dar uma mãozinha a alguém, no caso as crianças de rua que na associação "Friends" recebiam formação em hotelaria. E que comida mais deliciosa. Para rematar, um jantar no FCCC (Clube dos Correspondentes Estrangeiros no Cambodja). Sabor trópico-colonial, companhia da L., uma amiga do J. que começou agora um trabalho fascinante num aldeia perdida no norte do país e que recupera durante o fim-de-semana na civilização das grandes cidades. Fascinante.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Erziehung macht frei


Erziehung macht frei, originally uploaded by PQz.

Continuando no tema top of mind (sim, estou a fazer um MBA) quando se fala no Cambodja.

É-me impossível não pensar em Auschwitz. Visitei Auschwitz em 2003. Fiquei surpreendido na altura com a força do que senti naquele sítio perdido no meio da Polónia. Não consigo descrever e não quero descrever.

Mas do que eu queria falar era da história dos vencedores. O ocidente apoiou o Cambodja Democrátido (o dos khmers vermelhos). Os americanos bombardearam (aprendi uma expressão nova: "carpet bombing", muito literal) o Cambodja durante a guerra do Vietname, E dizem-me que os khmers vermelhos mataram milhões de pessoas. E eu não duvido. Dizem-me os vencedores. Não sei o que me dirão os vencidos. Provavelmente é gente de poucas conversas. Espero que sim. Mais dificilmente saberei o que me diz a verdade, que dessa ninguém gosta muito.

É preciso ouvir, sentir, perceber e até acreditar. Mas também questionar, ouvir mais, sentir mais e perceber mais. Como dizia um amigo meu, "em caso de dúvida, duvida-se".

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Faceless faces


Faceless faces, originally uploaded by PQz.

Mas Phnom Penh também é prisões, campos de extermínio e Pol Pot.

Foi isso que me levou a querer fazer esta viagem. Não por achar que sou particularmente mórbido. Acho que não sou. Muito.

Interessa-me, à falta de outro verbo, o lado mais obscuro da condição humana. Perceber porque é que um povo decide que a auto-aniquilação é o caminho mais rápido para um mundo melhor está para além do que a minha compreensão consegue atingir. Mas, se por um instante que seja, conseguir estar vagamente perto de imaginar o que sentiu a pessoa de quem já sobra o que está na fotografia já terei aprendido muito.

Mas a cidade e o país continuam a existir, com traumas, lágrimas e sorrisos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Nostalgia


Nostalgia, originally uploaded by PQz.

Phnom Penh não é só prisões, campos de extermínio e Pol Pot.

O Bairro do Relógio era considerado um dos mais degradados da zona de Lisboa, com índices de marginalidade elevados, particularmente em matéria de toxicodependência e tráfico de droga. Este facto explica a designação pela qual o Bairro acabou por ser também conhecido: "Cambodja".

Foi este outro Cambodja que primeiro entrou no meu imaginário, já lá vão todos os anos.

Este fim-de-semana fui a Phnom Penh, a capital. Aluguei uma scooter (nunca tinha andado de mota na vida) e percorri a cidade na companhia do S. É bom conseguir orientar-me numa cidade assim, Conduzir numa cidade estranha é sentir-me parte dela, é ter de perceber em instantes o que está a pensar o condutor daquele tuk-tuk que vem na minha direcção a toda a velocidade, é sobreviver.

Pequim, Luanda e agora Phnom Penh.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Abendlicht


Abendlicht, originally uploaded by PQz.

À distância de meio mundo soa-me muito estranho ouvir falar em neve, mau tempo ou frio. Há mais de um mês que durmo de janela aberta, incomodado apenas pelos mosquitos que conseguem safar-se até ao 16º andar. O tempo está sempre na mesma. Núvens, calor, chuva muito ocasional. A ventoinha no tecto é uma boa amiga. Gasta menos energia que o ar condicionado e sopra uma aragem bem mais saudável e agradável.

Da janela da sala vê-se o pôr-do-sol. E o que eu gosto do pôr-do-sol. Este tem sempre algumas núvens para os jogos de luz. E é pontual, mais minuto menos minuto, às 7 da tarde lá está o sol a desaparecer.

A distância dilui a realidade do que se passa do outro lado. Que surpresa será voltar e perceber que não está tudo exactamente na mesma.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Pastel de nata


Pastel de nata, originally uploaded by PQz.

Acho que ainda não estou longe há tempo suficiente para ter saudades muito grandes de uma ou outra comida. Começo no entanto a perceber o que é estar um ano inteiro perdido no sudeste asiático. Dou por mim a pensar que posso só dar um saltinho à Europa. Só dois dias para matar saudades, e depois volto logo para aqui.

Parecendo que não, gosto mesmo desta aldeia em ponto grande, em que os vizinhos dizem "bom dia" e o Governo governa. E as pessoas sorriem de volta. Não é nada complicado sorrir de volta.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Divino


Divino, originally uploaded by PQz.

Hong Kong. Depois da passagem acelerada entre o aeroporto e o ferry para Macau, voltei a olhar para a cidade, agora com olhos de ver.

Hong Kong foi uma surpresa muito agradável. Não sabia o que esperar, mas aparentemente esperava pouco. Fiquei fascinado pela actividade da cidade e pela dimensão de tudo. Talvez consiga agora perceber um bocadinho melhor o fascínio que me dizem que Nova Iorque tem. Na noite de Sábado começámos por jantar mexicano e partir em busca de um bar refundido no Soho que me tinha sido recomendado. Depois disso continuámos a viagem por outras paragens e acabámos num bar em que aparentemente aparecia num filme do James Bond.

De dia conseguimos pouco mais que correr entre o Victoria Peak e o Big Buddha.

Agora que revejo a passagem por Hong Kong, percebo que vi muito pouco e que fiz muito pouco. Não consigo explicar porque é que quero voltar, porque é que quero viver lá. Se Hong Kong fosse uma mulher, teria certamente olhos azuis.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Velho e novo


Velho e novo, originally uploaded by PQz.

Voltei a Changi (o aeroporto de Singapura) pela primeira vez depois da minha chegada aqui. O 777 da Cathai pôs-nos em Hong Kong, e Macau estava ali ao lado.

Macau começou ainda no ferry, quando um anúncio gravado com um impecável sotaque dos idos anos 70 informa os falantes de português a bordo que há "uma variedade de comestíveis" ao nosso dispor no bar. O senhor da fronteira não reage ao "boa noite", talvez pelo avançado da hora. É 1 da manhã e deve estar cansado de carimbar passaportes o dia todo. Deixa-se as malas no hotel e segue-se depressa para o Casino Grand Lisboa. Depressa pela curiosidade, porque os casinos não fecham.

Estive em Macau menos de 24 horas e vi duas cidades. A primeira era decadente, artificial, fria. Perde-se e ganha-se dinheiro como se não tivesse dado trabalho a alguém ganhá-lo. Nas ruas as mulheres têm amor para dar e, sobretudo, para vender. As ourivesarias estão abertas pela noite dentro, não vá alguém precisar de dourar imediatamente os ganhos da noite, ou vender o que for preciso para cobrir as perdas.

Durante o dia gostei de Macau. As ruas têm nomes em português, há cafés com pastéis de nata e bicas e no forte dizem aos soldados para erguerem a cabeça com orgulho de um império que já não existe. Mas há sobretudo China, que é uma malta bem simpática.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

One-way trip to Melaka


One-way trip to Melaka, originally uploaded by PQz.

Todos os MBAs têm vantagens e desvantagens. Ou porque são perto de casa, ou porque têm professores bons, ou porque são baratos, ou porque duram dois anos, ou porque duram só um. O INSEAD tem certamente coisas muito boas na vertente académica, como também as terá menos boas.

Mas quero escrever sobre as viagens. Singapura está a poucas horas de mundos muito diferentes. Do Japão à Austrália há imensos destinos razoáveis para viagens de 4 ou 5 dias, ou até menos. Ontem comecei a descoberta em Malaca. Montou-se uma excursão de portugueses, todos conscientes do kitsch mas mesmo assim com muita vontade de ir. Almoçámos do Restoran de Lisbon do Sr. Pedro da Silva, um português de Malaca. É uma mistura interessante de sentimentos esta experiência. Há assombro, orgulho, alegria, pena e carinho. Aquele senhor com não teria menos de 80 anos é história viva de um "yes we can" português com mais de 500 anos. Não é, infelizmente, futuro vivo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Humps ahead


Humps ahead, originally uploaded by PQz.

A vinda para Singapura foi acompanhada de uma certeza apenas comparável com a incerteza relativa ao que se seguirá. A maioria dos meus colegas sabe o que vai fazer, ou sabe o que quer fazer, ou para onde quer ir. Eu sei o que não quero fazer e sei para onde não quero ir. Já não é mau.

Entretanto aproveito para juntar uma às minhas muitas e fortes paixões. Conhecemo-nos há pouco tempo, mas sinto que será um amor duradouro. Da mesma forma que o Profeta aceita quatro esposas, acho que um homem (ou uma mulher, que nestas coisas não sou esquisito) também deve encontrar as suas quatro cidades. Ainda não tenho o agregado familiar fechado. É continuar à procura.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Dicas para 2009

Na rádio sugere-se a alternância entre chinelos e sapatos para garantir uns pés com pele macia.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Orientação política

O meu prédio tem duas portas: a da esquerda e a da direita. Uso o internacionalismo de esquerda e o nacionalismo de direita para saber que a primeira dá para a rua e a segunda para o pátio interior.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Vente Triple Shot Hazelnut Latte


Vente Triple Shot Hazelnut Latte, originally uploaded by PQz.

A ambientação vai andando devagarinho. O jet lag junta-se à falta de cortinas e à excitação da novidade e torna-me um forte bebedor de café. Entretanto já estive nos dois sítios de que tinha ouvido falar em Singapura: Orchard Road e Sentosa Island.

A primeira é uma avenida cheia de lojas e gente. Um must para quem gosta de ir às compras, um sítio um bocado complicado para quem, como eu, não sabe o que isso é.

Estou em Singapura há menos de uma semana, mas acho que já consigo dizer que Sentosa só podia existir aqui. É uma ilha tropical, limpa, artificial. A areia importada é banhada por um mar que ali mesmo em frente serve de passagem a uma quantidade impressionante de cargueiros, como não sabia ser possível.

Singapura até agora tem para mim um gosto a universo paralelo. É parecido ao mundo real, mas há sempre qualquer pormenor que não bate certo. Gosto.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Volta do correio


Volta do correio, originally uploaded by PQz.

Gosto de postais. Que prazer que é abrir a caixa do correio e ter lá estes pedacinhos de cartão que atravessaram continentes e oceanos, passaram por sabe Deus quantas mãos, andaram misturados com contas da luz e cartas de amor. E que prazer que é estar longe e poder dizer a alguém, também só com um pedacinho de cartão, "lembro-me de ti", "tenho saudades tuas", "olá" ou "estive aqui".

Entretanto passou-se o ano, muito local style, como se quer. Foi a minha melhor passagem de ano de sempre e essas coisas todas. 2009 promete.

E já consegui comprar toalhas.